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Foto: Google |
Depois da leitura do livro
“Como eu era antes de você” de Jojo Moyes, fiquei pensando muito em vários
aspectos dele e tem uma coisa que não sai da minha cabeça,a vida de um
tetraplégico. Há momentos em que nos colocamos no lugar do protagonista.
No livro Will sofreu um
grave acidente e fica tetraplégico, só que ele não se conforma com o seu estado
atual. Antes do acidente ele gostava de praticar esportes, tinha sua empresa e
sua liberdade. Agora se vê preso em seu próprio corpo. Qualquer coisa que ele
queira fazer precisa dá ajuda de alguém, e isso o incomoda muito. Então ele se
isola não quer mais sair de casa e nem ao menos conversar com alguém e tudo o
que ele responde é com arrogância.
Um dos maiores desafios para
um cadeirante é subir em uma calçada, isso é uma coisa que fazemos todos os
dias e nem nos importamos, mas para um cadeirante é uma barreira que o impede
de ir para qualquer lugar. Muitos lugares não tem estrutura para um deficiente
físico, e é um direito deles que todos os estabelecimentos públicos tenham
estrutura para receber um cadeirante, mas nem sempre isso é respeitado.
Na maioria das vezes os
tetraplégicos não aceitam o seu estado físico e acabam tirando à própria vida,
como aconteceu com Will. E isso nos faz colocar no lugar dele e pensar o que
faríamos no lugar dele? Tentaria um recomeço ou a vida tinha acabado no momento
do acidente? Nada do que acontece na vida da gente é fácil, passamos por
desafios constantemente e para uma pessoa que não consegue nem ao menos pegar
um copo de água os desafios multiplicam.
Vale ressaltar também que
existem tetraplégicos que vê isso como um novo recomeço e aprendizado, que não
se abala com o acontecimento e vai aprender a viver da melhor forma possível
respeitando o seu limite. E nos ensina que a vida não pode parar e que temos
de aproveitar cada minuto da melhor maneira e acima de tudo não devemos reclamar
da vida que temos. Ao acordar pela a manhã agradecer por mais um dia de vida e
saúde.
Por isso, ajudar àqueles que
precisam é fundamental, para um deficiente físico isso é a melhor coisa que
você pode fazer por ele. Ajudar a subir à calçada, a subir para o ônibus ou até
mesmo nos pequenos gestos podemos mudar à vida de uma pessoa. Isso Louise nos
ensinou muito bem no livro, e uma coisa que não podemos fazer para um
cadeirante e Will nos mostrou muito bem isso é tirar suas escolhas, as escolhas
na maioria das vezes é o que resta para um deficiente físico.
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